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Mostrando postagens de 2016

Jesuítas: do quinhentismo ao Barroco

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Desde os anos 1960, muitas crianças sonham em ser astronauta. Viajar para outros planetas, com suas paisagens bizarras, seus ambientes absurdos e – quem sabe? – seus moradores de costumes quase inacreditáveis de tão diferentes. Por volta de 1550, era possível viver esse mesmo sonho: jovens ousados, educados nas melhores escolas católicas, podiam ser convidados para viver entre os algonquins do Canadá, os astecas mexicanos, os indianos de Goa, os moradores do arquipélago japonês, os tupis- guaranis do Brasil. Cada um deles, em todos os sentidos para o ponto de vista de um europeu, vivia, comia e rezava como um verdadeiro alienígena. Os jovens do Velho Continente podiam experimentar esses novos planetas, desde que reunissem uma combinação de fé, disciplina, espírito didático e capacidade de gerenciamento. Havia muitas opções para um missionário cristão abraçar a causa da catequização das terras distantes. Mas a Companhia de Jesus era a mais nova e mais promissora. Surgira pouco

Literatura de Informação

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Este estilo literário se filiava ao movimento conhecido como Quinhentismo, o qual englobava todas as expressões da literatura criada no Brasil ao longo do século XVI. A Literatura de Informação nasceu em território brasileiro e se prolongou de 1500 a 1601. Ela se inspirava na estética da era medieval, mas as crônicas de viagem, como eram igualmente conhecidas as obras elaboradas nesta época, apresentavam de forma mais explícita elementos da corrente classicista. A maior parte dos seus leitores provinha da Espanha e de Portugal; eles tinham ânsia de conhecer tudo sobre as terras recém-descobertas. Os autores eram principalmente negociantes, militares e peregrinos também originários da Europa; o maior objetivo deles era conquistar fortuna. Portanto, viam os novos territórios como auspiciosos mananciais de riqueza. Mas não deixam de revelar a forte impressão deixada por estas terras nos que lá desembarcaram. Este gênero literário se propagou na prosa, nos poemas e nas peças teatr

História e Literatura

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Quais são as relações entre a literatura e a história que moldam os métodos de aprendizagem para o vestibular? Quais as interações entre a matéria trabalhada pela literatura e pela história? Nesse vídeo, a jornalista Mônica Teixeira fala com o professor Sidney Chalhoub sobre a importância da literatura para os historiadores. Professor titular do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP, Chalhoub fala, entre outras coisas, sobre a História nas história de Machado de Assis.

A função da Literatura

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Assistam aos vídeos para revisar o conteúdo da prova.

O que é Literatura?

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O que é Literatura? A literatura, como manifestação artística, tem por finalidade recriar a realidade a partir da visão de determinado autor (o artista), com base em seus sentimentos, seus pontos de vista e suas técnicas narrativas. O que difere a literatura das outras manifestações é a matéria-prima: a palavra que transforma a linguagem utilizada e seus meios de expressão. Porém, não se pode pensar ingenuamente que literatura é um “texto” publicado em um “livro”, porque sabemos que nem todo texto e nem todo livro publicado são de caráter literário. Logo, o que definiria um texto “literário” de outro que não possui essa característica? Essa é uma questão que ainda gera discussão em diversos meios, pois não há um critério formal para definir a literatura a não ser quando contrastada com as demais manifestações artísticas (evidenciando sua matéria-prima e o meio de divulgação) e textuais (evidenciando um texto literário de outro não literário). Segundo José de Nicola (1